Forte de S. José na Ilha do Maio

A influência da Igreja na cultura e história Cabo-Verdiana

Quem visita a Ilha do Maio apercebe-se de um edifício fortificado, com canhões. Porque é que Maio, uma das ilhas menos povoadas de Cabo Verde, tem um forte? Saiba mais neste artigo sobre o forte de São José, na Ilha do Maio.

Porque foi necessário colocar um forte na Ilha do Maio?

Maio é uma ilha árida, e apesar das praias de sonho, não conseguiu ao longo do tempo, evitar a imigração dos habitantes que lá nasceram, especialmente em períodos de seca. O que muita gente esquece ou desconhece é o facto de o Maio possuir salinas. No séc. XVI e XVII o comércio de sal era tão importante que lhe valeu a alcunha de “ouro branco”. Este negócio, bastante lucrativo na época, juntamente com a possibilidade de criação de gado, tornou a ilha um apetecível alvo de piratas.

 O forte de São José; um local especial na Ilha do Maio

Construído no Séc. XVIII, o Forte de São José teve como principal função proteger a ilha (e, consequentemente, as salinas) de ataques de piratas. Assim, foi construído um edifício que se encontra virado para o mar, com canhões apontados em várias direções, que serviam para atacar barcos com intenções hostis.

A partir de 1887, foi construído um farol dentro do forte de S. José, com o objetivo de guiar os barcos que da ilha se aproximavam, incluindo os dos pescadores, evitando acidentes.

A reabilitação de um monumento importante

Durante muitos anos este edifício esteve num estado de degradação, o que impedia o acesso por parte dos visitantes a um importante monumento desta ilha Cabo Verdiana.

Depois de obras, terminadas em 2013, de requalificação (pintura, eletrificação, arranjo da área envolvente, e colocação de informação, bem como uma pequena loja para produtos locais), o Forte de São José assume-se como uma atração turística e um local de passagem quase obrigatório para quem visita a ilha..

Se tiver oportunidade, visite o forte de São José na Cidade do Maio, e sinta mais de perto a história de Cabo Verde.